Análise de perfis criminais já é aplicada em casos complexos


Crimes sem autoria definida, como homicídios em série e delitos sexuais, desafiam investigações no Brasil. A polícia judiciária busca superar métodos empíricos tradicionais com técnicas baseadas em análise comportamental e criminologia. O perfilamento criminal, incorporado à formação policial e institucionalizado pelo Núcleo de Análise Comportamental e Criminal (Nacc) do DHPP-SP, torna-se ferramenta estratégica. Inspirado em modelos internacionais, como o FBI, combina abordagens clínicas, estatísticas e investigativas para identificar padrões e perfis. Sua aplicação, porém, exige rigor metodológico e respeito ao devido processo legal, evitando subjetivismo e violações de direitos. A Portaria DGP nº 15/2025 formaliza essa prática, alinhando-a a garantias constitucionais e promovendo transparência. Apesar do potencial para melhorar a elucidação de crimes complexos, desafios como capacitação técnica e padronização persistem, exigindo investimento contínuo em formação e controle institucional para garantir eficácia e legitimidade.



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Explicação:

  • "Analisa" substitui "julga", mantendo a ideia de avaliação.
  • "Processo" reforça o contexto jurídico em vez de "caso".
  • "Pelo uso indevido" varia a expressão original, destacando a ilegitimidade do uso.
  • "Notícias" permanece como termo central, preservando a essência da pauta.

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